Antes de mais nada, aviso que o texto está repleto de spoilers, quem ainda não assistiu o episódio deve deixar para ler depois.
O núcleo John Snow e Daenerys foi um dos pontos fortes do episódio. O encontro desses personagens foi bem fiel ao caráter destes. Eles não se conhecem e não veem razão para confiar cegamente um no outro, o encontro só está acontecendo porque Tyrion serve de ponte entre os dois. O que é uma premissa interessante, visto que a teoria das 3 cabeças do dragão pode muito bem ser referente a eles.
Missandei falando os diversos títulos de Daenerys, enquanto Sor Davos simplesmente diz, "Esse é John Snow.... ele é o Rei do Norte", foi hilária.
As conversas de John com Tyrion foram ótimas, pois ambos conhecem o que o outro é capaz de fazer e o tipo de homem que são.
O núcleo de Porto Real foi no mínimo cruel. O presente que Euron entrega para Cersei e esta pergunta o que ele deseja em troca, só para receber um "quando a guerra terminar". Euron sacaneando o Jaime foi impagável, pois este tinha fúria nos olhos. Cersei resolver punir a filha Elária da mesma forma que Myrcella morreu foi uma justiça poética aos olhos da rainha louca. Me pergunto se esse será o fim definitivo das serpentes de areia, ou se Brohn aparecerá para ajudar. Cersei se relacionando com o irmão e não estando nem aí para a camareira foi um claro sinal de "quem manda agora sou eu".
O núcleo de Winterfell foi bem interessante, Sansa demonstrou sabedoria, deixando claro que ela sabe administrar o castelo e percebe as necessidades do exército também. Mindinho não deixa o lado dela, querendo garantir sua influência, mas não parece ter tanto sucesso no momento. Todavia uma coisa bem interessante foi a virada de cabeça de Mindinho quando o atual Meistre responde que irá olhar os registros do Meistre anterior, pois este guardou uma cópia de cada uma das mensagens que chegou por Corvo. Algo me diz que uma dessas mensagens contém algo que Mindinho não irá querer que Sansa ou os Starks remanescentes vejam. A alegria de Sansa ao rever Bran enquanto este diz um "Olá Sansa". Ela ainda não entende o quanto o irmão mudou, mas fica impressionada com a descrição que ele faz do dia do casamento dela. Estou curioso para ver a reação deles quando Arya chegar em casa.
O núcleo da cidadela mostrou o quão o Sam é desenrolado. Sor Jorah agora deve a vida ao Sam e acredito que o caminho dos dois irão se cruzar no futuro, visto que uma aliança entre John e Daenerys é a única alternativa para a salvação do reino. A punição do Sam em ter que rescrever os livros que estão com traças e mofos foi hilária, mas nada impede que entre esses documentos tenha algo que vá ser peça chave no futuro.
Por fim o ataque a Rochedo Casterly foi um sucesso e ao mesmo tempo um fiasco, os Imaculados possuem o castelo mas estão presos nele sem comida suficiente e sem navios para retornar, espero que Daenerys tenha sido inteligente de não mandar todos eles pra esse ataque.
Jaime mostrou que é um ótimo estrategista que aprendeu com seus erros, ao conseguir tomar Jardim de Cima, todavia a risada final foi da Olenna Tyrel ao aceitar o veneno indolor de Jaime, e dizer pra ele que ela foi a responsável pela morte de Joffrey. "Conte a Cersei. Eu quero que ela saiba que fui." Parabéns a ambos os atores, pois suas performances foram impecáveis.
Que venha o s07e04.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
sábado, 8 de abril de 2017
Ação e Reação? Teoria do Caos? Viagem no Tempo? Sim, tudo isso e muito mais em Life is Strange
Se você tivesse o poder de voltar no tempo uns 5 minutos para consertar uma mancada sua, você faria? Quais seriam as consequências de brincar de Deus e manipular o tempo constantemente?
Life is Strange é um jogo de aventura em 5 episódios lançado em 2015 que conta a história de Max Caulfield, uma estudante de fotografia da Universidade de Blackwell, na fictícia cidade chamada Arcadia Bay, Oregon, EUA.
Durante uma aula de fotografia, Max tem uma visão bem realística da sua cidade ser destruída por um tornado. Ela volta para a realidade e resolve ir ao banheiro após terminar a aula de fotografia. Ao entrar no banheiro, Max acaba presenciando um assassinato de uma moça de cabelo azul. Neste momento, sem explicação ela volta no tempo para o momento em que estava na aula de fotografia. Ao perceber a chance do destino, Max resolve tentar salvar a garota que foi assassinada no banheiro enquanto há tempo. A partir deste prólogo, inicia um trillher digno de um romance de Agatha Christie temperado com a ideia do filme Efeito Borboleta.
O que difere este jogo de diversos outros jogos de aventura feito os da Telltale Games (Walking Dead ou Wolf Among Us), Microids (Syberia) e os antigos jogos da Lucasarts (Full Throttle e Grim Fandango) não é nem a possibilidade de voltar no tempo e refazer as suas ações, mas sim o peso de suas escolhas impactam significativamente no presente, passado e futuro do enredo mais que em qualquer outro jogo do estilo.
O jogo possui múltiplos finais e a ramificação do enredo durante o gameplay faz com que qualquer decisão que você tome seja crucial. Não somente isso, o jogo é repleto de dilemas morais (dilema é quando não há resposta correta socialmente aceitável) para fundir seus miolos. A arte estilizada e a trilha sonora dão um ar de melancolia em várias cenas que é quebrado por momentos de trillher policial noir.
O cenário é rico em detalhes da cultura pop e nerd contemporânea e me fez pesquisar na Internet muitas vezes por referências. Life is Strange é jogo bastante premiado:
Life is Strange é um jogo de aventura em 5 episódios lançado em 2015 que conta a história de Max Caulfield, uma estudante de fotografia da Universidade de Blackwell, na fictícia cidade chamada Arcadia Bay, Oregon, EUA.
Durante uma aula de fotografia, Max tem uma visão bem realística da sua cidade ser destruída por um tornado. Ela volta para a realidade e resolve ir ao banheiro após terminar a aula de fotografia. Ao entrar no banheiro, Max acaba presenciando um assassinato de uma moça de cabelo azul. Neste momento, sem explicação ela volta no tempo para o momento em que estava na aula de fotografia. Ao perceber a chance do destino, Max resolve tentar salvar a garota que foi assassinada no banheiro enquanto há tempo. A partir deste prólogo, inicia um trillher digno de um romance de Agatha Christie temperado com a ideia do filme Efeito Borboleta.
O que difere este jogo de diversos outros jogos de aventura feito os da Telltale Games (Walking Dead ou Wolf Among Us), Microids (Syberia) e os antigos jogos da Lucasarts (Full Throttle e Grim Fandango) não é nem a possibilidade de voltar no tempo e refazer as suas ações, mas sim o peso de suas escolhas impactam significativamente no presente, passado e futuro do enredo mais que em qualquer outro jogo do estilo.
O jogo possui múltiplos finais e a ramificação do enredo durante o gameplay faz com que qualquer decisão que você tome seja crucial. Não somente isso, o jogo é repleto de dilemas morais (dilema é quando não há resposta correta socialmente aceitável) para fundir seus miolos. A arte estilizada e a trilha sonora dão um ar de melancolia em várias cenas que é quebrado por momentos de trillher policial noir.
O cenário é rico em detalhes da cultura pop e nerd contemporânea e me fez pesquisar na Internet muitas vezes por referências. Life is Strange é jogo bastante premiado:
- 2015 Develop Industry Excellence Awards Nova IP de jogo – PC/console
- 2015 Develop Industry Excellence Awards Uso da Narrativa
- 2015 Golden Joystick Awards Performance do Ano Ashly Burch como Chloe
- 2015 Global Game Awards Melhor Aventura Life Is Strange – Episódio 1
- 2015 Global Game Awards Melhor Jogo Original Life Is Strange – Episódio 1
- 2015 The Game Awards Games for Change Life Is Strange
- 2015 PlayStation Official Magazine Melhor Aventura Episódica Life Is Strange
- 2015 PlayStation Official Magazine Melhor Momento Conclusão do Episódio 2
- 2015 Vulture’s Top 10 video games of 2015 Melhor Jogo
- 2016 New Statesman’s Top 10 video games of 2015 Melhor Jogo
- 2016 Game Developers Choice Awards Prêmio da Audiência
- 2016 National Academy of Video Game Trade Reviewers Desing de Personagem
- 2016 National Academy of Video Game Trade Reviewers Original Light Mix Score, Nova IP
- 2016 National Academy of Video Game Trade Reviewers Música, Original ou Adaptada
- 2016 British Academy Games Awards História
- 2016 Peabody-Facebook Futures of Media Awards Excelência e Inovação em Narrativa Digital
- 2016 The Games for Change Awards Jogo do Ano
- 2016 The Games for Change Awards Maior Impacto Significativo
- 2016 Japan Game Awards Game Designer Awards
- 2016 Apple's Best of 2016 Jogo do Ano
quinta-feira, 9 de março de 2017
Transistor - Quando a trilha sonora supera o jogo
Transistor é um jogo lançado em 2014 para PC e Playstation 4. O jogo conta a história de uma famosa cantora chamada Red (ela tem o cabelo vermelho :P) que vive em uma cidade chamada Cloudbank. Por motivos não conhecidos, ela é atacada por um grupo de robôs chamados Process sob o controle dos Camerata. Red consegue escapar do ataque de posse de uma espada misteriosa em forma de um transistor gigante que foi usada usada na tentativa do seu assassinato. Durante o ataque ela perde a sua voz e começa sua busca por vigança contra o Camerata fazendo uso da poderosa espada Transistor.
O jogo é um rpg isométrico e possui uma arte singular, mas o que mais se destaca é a trilha sonora. Como a personagem principal do jogo é uma cantora que perde a voz durante a história, as músicas são em grande parte cantaroladas murmurando apenas. Este aspecto é assimilado em algumas das composições das trilhas sonoras e o resultado é espetacular. A desenvolvedora disponibilizou no Youtube as músicas para serem ouvidas de graça, mas elas podem ser adquiridas em lojas virtuais de jogos feito o steam.
O jogo foi indicado em várias categorias para várias premiações. Foi vencedor do D.I.C.E. Prêmio Sprite, Prêmio IGN 2014 de Melhor Arte Gráfica, Prêmio SXSW Gaming por Excelência em Partitura Musical, Prêmio Tin Pan Alley do New York Videogame Critics Circle pela Melhor Música em Jogo, Prêmio NeoSeeker do Jogo do Ano e Nomeado por IGN, CNET, TotalBiscuit, Paste Magazine, Slant, AV Club, VentureBeat, Destructoid, NeoGAF e muitos mais como um dos melhores jogos de 2014.

O jogo foi indicado em várias categorias para várias premiações. Foi vencedor do D.I.C.E. Prêmio Sprite, Prêmio IGN 2014 de Melhor Arte Gráfica, Prêmio SXSW Gaming por Excelência em Partitura Musical, Prêmio Tin Pan Alley do New York Videogame Critics Circle pela Melhor Música em Jogo, Prêmio NeoSeeker do Jogo do Ano e Nomeado por IGN, CNET, TotalBiscuit, Paste Magazine, Slant, AV Club, VentureBeat, Destructoid, NeoGAF e muitos mais como um dos melhores jogos de 2014.
Old Friends (Hummed)
She Shines
Stained Glass (Hummed)
We All Become
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